Volume 42 Number 3

Re-connecting and reinvigorating enthusiasm for advancing practice and consumer outcomes

Jenny Prentice

For referencing Prentice J. Re-connecting and reinvigorating enthusiasm for advancing practice and consumer outcomes. WCET® Journal 2022;42(3):7

DOI https://doi.org/10.33235/wcet.42.3. 7

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As COVID-19 and variants inhibit less of the world’s populace from congregating, many members of the WCET® fraternity have grasped opportunities to gather in person (or virtually) at recent international and national forums to share and acquire new knowledge, reinvigorate their professional passions and re-connect with old and/or make new acquaintances.

Such events have included WCET®/WCON Joint Congress in Texas June 2022; the Joint European Wound Management Association WMA and Journées Cicatrisations Conference in Paris May 2022; the virtual Inaugural Global ‘A World Without Skin Tears’ Day in April 2022 hosted by the International Skin Tear Advisory Panel; Wound Awareness Week in Australia in July 2022 and many more.

These gatherings assist in raising political and community awareness of the burden of disease or trauma that result in ostomies, wounds, or skin disorders. In addition, the associated ramifications for affected individuals, their caregivers, health service providers and governments are highlighted. Further, the importance of and need for specialist nursing services in prevention and management is emphasised.

With this understanding also comes a level of responsibility to ensure that as health professionals or clinicians we keep abreast of current trends in research, education and practice and, where possible, share our knowledge and experience to improve communities of practice within our respective specialties.

Unfortunately, I was unable to attend the Congress in Texas. However, within the WCET® BullETin there are some wonderful exposes of the Congress. Within this issue we are delighted to share several abstracts from the Congress. Ideally, we would like all authors of posters and presenters of papers to consider going one step further and reflect on Dr Elizabeth Ayello’s comments as outgoing President of WCET® on the importance of shared expertise to improved patients’ outcomes. Elizabeth stated “W: WRITE: Words matter! Get the work that you have done PUBLISHED, regardless, if you have developed new approaches into bed side enablers, tested or made creative clinical solutions or did fully fledged research work. If it is not written, it is not done”.

Although infection rates from COVID-19 may be decreasing, there is still much to learn from the lived experiences of clinical staff who managed or are still managing consumers who are critically ill with COVID-19, often under difficult circumstances. Eveline et al from Indonesia present two case studies of critically ill consumers with COVID-19 who required intensive care and who developed pressure injuries. The intensive care unit was within a makeshift hospital and compounded by a scarcity of resources.

Comprehension of terminology used in the assessment of stomas and wounds is fundamental to collective clinical understanding, correct treatment options and positive consumer outcomes. Professor Keryln Carville is the second of our WCET® recipients of the 2022 Life Achievement Award bestowed by the World Union of Wound Healing Societies to share her expertise with us. Along with her fellow colleagues, Prof Carville describes how an online Delphi model was used to seek Australian wound, ostomy and continence nurse and colorectal surgeons understanding and consensus of frequently used terms such as stomal, parastomal and peristomal complications. Other terms clarified related to allergic dermatitis, mucocutaneous granuloma and tension blisters.

Dr John Stephenson, in his third expose on statistics, guides us through the application of descriptive statistical analysis to summarise data collected and which tests are best used to extract information and/or present the results found. Common terms used in descriptive analysis such as categorical and numerical, mean, median, standard deviation and interquartile range are explained. Examples of when best to use tables or graphs to précis volumes of data with reference to actual wound management studies are provided.

It always interesting to read of treatments for wounds that have often been used for hundreds of years that are experiencing a re-emergence or undergoing further scientific validation. Haesler, within the WHAM Evidence Summaries, reviews the use of turmeric and associations with wound healing. While it appears there is insufficient evidence to support the use of topical turmeric preparations to facilitate wound healing, evidence suggests the use of oral turmeric as an adjunct therapy in selected patients receiving radiotherapy may be beneficial in reducing the severity of radiation dermatitis. Being able to re-assess and comprehend the evidence for alternative non-western therapies is important for those providing wound skin ostomy care in less well-resourced countries.

Best Wishes to you all.

Jenny


Restabelecer a ligação e revigorar o entusiasmo no avanço da prática e na obtenção de resultados para o utente

Jenny Prentice

DOI: https://doi.org/10.33235/wcet.42.3. 7

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Como a COVID-19 e as suas variantes inibem menos a população mundial de se reunir, muitos membros da fraternidade WCET® aproveitaram oportunidades de se reunirem pessoalmente (ou virtualmente) em fóruns internacionais e nacionais recentes para partilhar e adquirir novos conhecimentos, revigorar as suas paixões profissionais e restabelecer a ligação com antigos e/ou fazer novos conhecimentos.

Tais eventos incluíram o Congresso Conjunto WCET®/WCON no Texas em Junho de 2022; a Conferência Conjunta de Gestão de Feridas da Associação Europeia WMA e Journées Cicatrisations Conference em Paris em Maio de 2022; o Dia Mundial Inaugural "Um Mundo sem Lesões Cutâneas Laceradas" em Abril de 2022, organizado pelo Painel Consultivo Internacional de Lesões Cutâneas Laceradas; a Semana de Sensibilização para as Feridas realizada na Austrália em Julho de 2022 e ainda muitos mais.

Estes encontros ajudam a aumentar a consciência política e comunitária sobre o peso da doença ou trauma que resulta de ostomias, feridas ou distúrbios de pele. Adicionalmente, são destacadas as ramificações associadas para os indivíduos afetados, os seus prestadores de cuidados, os prestadores de serviços de saúde e os governos. Além disso, é enfatizada a importância e a necessidade de serviços de enfermagem especializados em prevenção e gestão.

Com este entendimento vem também um nível de responsabilidade em assegurar que, como profissionais de saúde ou clínicos, nos mantemos a par das tendências atuais na investigação, educação e prática e, sempre que possível, partilhamos os nossos conhecimentos e experiência para melhorar as comunidades de prática dentro das nossas respetivas especialidades.

Infelizmente, não me foi possível assistir ao Congresso no Texas. No entanto, dentro do Boletim da WCET® há algumas exposições maravilhosas do Congresso. Dentro desta edição, temos o prazer de partilhar vários resumos do Congresso. Idealmente, gostaríamos que todos os autores de cartazes e apresentadores de artigos considerassem ir um passo mais além e refletissem sobre os comentários da Dra. Elizabeth Ayello como Presidente cessante da WCET® sobre a importância da partilha de especialização para a melhoraria dos resultados obtidos com os pacientes. Elizabeth declarou "W: ESCREVA: As palavras são importantes! Consiga que o trabalho que fez seja PUBLICADO, independentemente de ter desenvolvido novas abordagens para facilitadores de cabeceira, testado ou realizado soluções clínicas criativas ou efetuado trabalho de investigação completo. Se não estiver escrito, não está feito".

Embora as taxas de infeção da COVID-19 possam estar a diminuir, há ainda muito a aprender com as experiências vividas pelo pessoal clínico que geriu ou continua a gerir utentes que estão gravemente doentes com a COVID-19, muitas vezes em circunstâncias difíceis. Eveline et al da Indonésia apresentam dois estudos de caso de utentes gravemente doentes com COVID-19 que necessitaram de cuidados intensivos e que desenvolveram lesões por pressão. A unidade de cuidados intensivos estava dentro de um hospital improvisado, agravada por uma escassez de recursos.

A compreensão da terminologia utilizada na avaliação de estomas e feridas é fundamental para a compreensão clínica coletiva e para se tomarem opções de tratamento corretas com resultados positivos para o utente. A Professora Keryln Carville é a segunda das nossas WCET® a receber o Prémio Life Achievement 2022 concedido pela World Union of Wound Healing Societies por partilhar connosco a sua especialização. Juntamente com os seus colegas, a Prof. Carville descreve como um modelo Delphi online foi utilizado para procurar entendimento e consensos em enfermeiros de feridas, ostomia e continência e em cirurgiões colorretais Australianos relativamente aos termos frequentemente utilizados, tais como complicações do estoma e da pele paraestomal e periestomal. Outros termos esclarecidos estavam relacionados com dermatite alérgica, granuloma mucocutâneo e bolhas de tensão.

O Dr. John Stephenson, na sua terceira exposição sobre estatística, guia-nos através da aplicação de análise estatística descritiva para resumir os dados recolhidos e quais os testes que são mais bem utilizados para a extração de informação e/ou apresentar os resultados encontrados. Termos comuns utilizados na análise descritiva, tais como categórico e numérico, média, mediana, desvio padrão e intervalo interquartil são explicados. São fornecidos exemplos sobre quando melhor utilizar tabelas ou gráficos para volumes de dados resumidos, com referência a estudos reais de gestão de feridas.

É sempre interessante ler sobre tratamentos de feridas que têm sido frequentemente utilizados durante centenas de anos e que estão a experimentar uma reemergência ou a sofrer uma maior validação científica. Haesler, no âmbito do WHAM Evidence Summaries, revê a utilização do açafrão-da-terra e as suas associações com a cicatrização de feridas. Embora pareça não haver provas suficientes para apoiar a utilização de preparações tópicas de açafrão-da-terra para promover a cicatrização de feridas, as provas sugerem que a utilização de açafrão-da-terra oral como terapia adjuvante em pacientes selecionados que recebem radioterapia pode ser benéfica na redução da gravidade da dermatite por radiação. Ser capaz de reavaliar e compreender as provas relativas a terapias alternativas não ocidentais é importante para aqueles que prestam cuidados de feridas de pele em ostomia, em países com menos recursos.

Os melhores votos para todos vós.

Jenny


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Jenny Prentice
PhD, BN, RN, STN, FAWMA