Volume 44 Number 3

Shared expertise informing practice

Jenny Prentice

For referencing Prentice J. Shared expertise informing practice. WCET® Journal 2024;44(3):7.

DOI 10.33235/wcet.44.3.7

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The forthcoming 2024 WCET® and Association Stoma Care Nurses (ASCN) UK joint Congress in Glasgow is another example of how the WCET’s® mission, “ to lead the global advancement of specialised professional nursing care for people with ostomy, wound or continence needs”1, is being met. Common benefits attributed to attending scholastic conferences are shared interests with likeminded committed colleagues from different backgrounds, different perspectives and diverse areas of expertise; networking and developing individual or cross-institutional collaborations or opportunities for mentorship; the acquisition of new knowledge or skills and exposure to new ideas, products or cutting technology2,3. And, to simply enjoy the experience.

The President and President Elect within their message ‘This is finally it!’ give an indication of some of the highlights to be experienced by attending the Congress and recognition of those who have shared their expertise over time.

A snippet of wisdom to inform clinical practice and assist with developing therapeutic patient relationships is provided by Smart in her Guest Editorial where she shares the importance of allowing patients to tell their story without interruption. Smart postulates that just two minutes of clinician’s time can facilitate building clinical trust, openness, adherence and acceptance of their situation.

The complex topic of immunosuppressants and wound healing is examined by Appoo et al in their literature review entitled ‘Examining the association of immunosuppressants and wound healing: a narrative review’. Classes of immunosuppressants including corticosteroids,calcineurin and mTOR inhibitors, monoclonal and polyclonal antibodies and antiproliferative agents and indications for use and effects on wound healing are identified. It is concluded the majority of immunosuppressants’ effects on wound healing are varied. Immunosuppressive therapies most cited to have detrimental effects on wound healing were corticosteroids and mechanistic target of rapamycin inhibitors. The necessity for early referral to specialists with expertise in wound management to review people with wounds receiving immunosuppressant therapy is emphasised.

Carter, in her case study, describes the challenges of managing a large lower limb haematoma that became a complex chronic wound in an elderly lady with memory loss who resides in a nursing home. Additional factors to overcome were the consumer’s behaviours impacting on the provision of clinical care and the limitations imposed by COVID-19. Carter describes the use of evidenced-based assessment and clinical decision-making frameworks to guide principles of wound management and choices of a silicone contact layer and non-adhesive foam dressing.

Evidence for the use of potassium permanganate (Condy’s crystals) in treating wounds and potato peel dressings for healing superficial burns in low- and middle-income countries is synthesised by Haesler. Although Condy’s crystals has been used since the 1850s for its antimicrobial and astringent properties in reducing wound exudate in various wounds and skin conditions, there is insufficient evidence to recommend the use of Condy’s crystals to promote wound healing. Similarly, there was a lack of evidence on the use of potato peel dressings to promote healing in burns. With both modalities a high level of bias was reported within the small number of studies reviewed.

Sharing our expertise with others to inform clinical practice is imperative to wound healing, maintenance of wounds where healing is not achievable and improved quality of life. In addition, the importance of reviewing the nomenclature, research and evidence-based practices around convexity in ostomy appliances, and their use in the immediate post-operative period to prevent peristomal skin complications, is highlighted in the Journal Supplement supported by Hollister and Dansac.

I look forward to shared experiences in Glasgow.

With kind regards

Jenny


A partilha de conhecimentos especializados informa a prática

Jenny Prentice

DOI: 10.33235/wcet.44.3.7

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O próximo Congresso conjunto da WCET® e da Association Stoma Care Nurses (ASCN) UK em Glasgow, em 2024, é outro exemplo de como a missão da WCET's®, "liderar o avanço global dos cuidados de enfermagem profissionais especializados para pessoas com ostomia, feridas ou necessidades de continência"1, está a ser cumprida. Os benefícios comuns atribuídos à participação em conferências académicas são a partilha de interesses com colegas empenhados e com a mesma opinião, mas de diferentes origens, perspetivas e áreas de especialização; a criação de redes e o desenvolvimento de colaborações individuais ou interinstitucionais ou oportunidades de orientação; a aquisição de novos conhecimentos ou de competências e a exposição a novas ideias, a produtos ou a tecnologias de ponta2, 3. E também, simplesmente, aproveitar a experiência.

O Presidente e o Presidente eleito, na sua mensagem "finalmente é isto!", dão uma indicação de alguns dos pontos altos da participação no Congresso e do reconhecimento daqueles que partilharam os seus conhecimentos ao longo do tempo.

Um fragmento de sabedoria para informar a prática clínica e ajudar a desenvolver relações terapêuticas com os pacientes é apresentado por Smart no seu Editorial Convidado, onde partilha a importância de permitir que, sem interrupções, os pacientes contem a sua história. Smart postula que apenas dois minutos do tempo de um clínico podem facilitar a construção de confiança clínica, abertura, adesão e aceitação da sua situação.

O tópico complexo dos imunossupressores e da cicatrização de feridas é analisado por Appoo et al. na sua revisão da literatura intitulada "Examinar a associação entre imunossupressores e a cicatrização de feridas: uma revisão narrativa". São identificadas as classes de imunossupressores, incluindo os corticosteróides, os inibidores da calcineurina e de mTOR, os anticorpos monoclonais e policlonais e os agentes antiproliferantes, assim como suas as indicações de utilização e os efeitos na cicatrização de feridas. Conclui-se que são variados os efeitos da maioria dos imunossupressores na cicatrização de feridas. As terapêuticas imunossupressoras mais citadas como tendo efeitos nocivos na cicatrização de feridas foram os corticosteróides e os inibidores da rapamicina de alvo mecanicista. É sublinhada a necessidade de encaminhar precocemente para especialistas com experiência na gestão de feridas, de forma a analisar as pessoas com feridas que recebem terapia imunossupressora.

Carter, no seu estudo de caso, descreve os desafios da gestão de um grande hematoma do membro inferior que se tornou uma ferida crónica complexa numa senhora idosa com perda de memória e que reside num lar de idosos. Outros fatores a ultrapassar foram os comportamentos dos utentes com impacto na prestação de cuidados clínicos, assim como as limitações impostas pela COVID-19. Carter descreve a utilização de avaliações baseadas em evidências e de estruturas clínicas de tomada de decisões para orientar os princípios de gestão de feridas e as escolhas de uma camada de contacto de silicone e de um penso de espuma não adesiva.

Haesler sintetiza as provas da utilização de permanganato de potássio (cristais de Condy) no tratamento de feridas e de pensos de casca de batata para cicatrizar queimaduras superficiais em países de baixo e médio rendimento. Embora os cristais de Condy tenham sido utilizados, desde a década de 1850, em várias feridas e doenças da pele devido às suas propriedades antimicrobianas e adstringentes na redução do exsudado da ferida, não existem provas suficientes para recomendar a utilização dos cristais de Condy para a promoção da cicatrização de feridas. Da mesma forma, faltam provas sobre a utilização de pensos de casca de batata para a promoção da cicatrização de queimaduras. No pequeno número de estudos analisados e em ambas as modalidades, foi registado um elevado nível de enviesamento.

Partilhar os nossos conhecimentos com outros para informar a prática clínica é imperativo para a cicatrização de feridas, para a manutenção de feridas em que a cicatrização não é possível e para a melhoria da qualidade de vida. Além disso, a importância de se rever a nomenclatura, a investigação e as práticas baseadas nas provas em torno da convexidade dos aparelhos de ostomia e da sua utilização no período pós-operatório imediato para a prevenção de complicações da pele periestomal é salientada no Suplemento do Jornal apoiado por Hollister e Dansac.

Aguardo com expetativa a partilha de experiências em Glasgow.

Com os melhores cumprimentos

Jenny


Author(s)

Jenny Prentice
PhD BN RN STN FAWMA

References

  1. https://wcetn.org/page/MissionVisionandValues
  2. Hauss K. What are the social and scientific benefits of participating at academic conferences? Insights from a survey among doctoral students and postdocs in Germany. Res Eval. 2020 Aug 27:rvaa018. doi: 10.1093/reseval/rvaa018. PMCID: PMC7499794.
  3. Fisher JW, Trautner BW. Maximizing the Academic Conference Experience: Tips for Your Career Toolkit. J Grad Med Educ. 2022 Apr;14(2):144-148. doi: 10.4300/JGME-D-21-00943.1. Epub 2022 Apr 14. PMID: 35463162; PMCID: PMC9017252.