Volume 44 Number 3

Evolution and evidence in convexity

Paris Purnell

For referencing Purnell P. Foreword: Evolution and evidence in convexity. WCET® Journal Supplement 2024;44(3)Sup:s2.

DOI 10.33235/wcet.44.3.sup.s2

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While convexity products for ostomy care have been available now for decades, until recently, there has been a dearth of evidence and fragmented citations supporting their usage.1,3 Additionally, product descriptors and accompanying nomenclature have been both primarily subjective and, as such, confusing.1 Relying on clinician interpretation of such descriptors and the clinician’s individual experiences in using these products neither supports evidence-based practice, nor aids in developing educational frameworks for the novice clinician when choosing convex skin barriers.

The first concept to reach the market in around 2001, of the more compressible and flexible convex products2 (commonly referred to as ‘soft’), was quickly followed by products from other manufacturers and proved a boon to the clinician in helping solve clinical challenges. Often seen as the ‘safer’ option to their less compressible and flexible counterparts1 (‘firm convex’), this wider range of options now helps to further complete the clinician’s armamentarium in managing their patients. However, while these newer convexity additions have quickly become popular, they also lacked clinical guidance and once again, descriptors and indications for use lack objectivity.1,3 Furthermore, there are no regulatory bodies, such as the International Standards Organisation (ISO), governing any convex products for ostomy product manufacturers regarding specific measurements.1,3 While more products are being introduced and accompanying evidence is being produced, standards have yet to follow.

In 2013, a comprehensive literature review was undertaken with an accompanying publication that identified these gaps in evidence and nomenclature.1 Myths around convexity use in the clinical setting were explored, questioned and in part debunked based on the paucity of evidence.1 Such myths included the historical recommendations that convexity was the cause of mucocutaneous separation in the post-operative period and thus, should be avoided. Additionally, contraindications led to cautionary statements around specific peristomal skin disorders, such as pyoderma gangrenosum or caput medusae, and the use of convexity. This publication became the catalyst in generating the more recent evidence that was soon to follow.

This supplement explores the current landscape in the journey of the evolution of evidence in convexity products and their use, the potential for the future, and changes to clinical practice resulting from such evidence – evidence-based practice. In the first section, The role of standardised product terminology in product development and clinical practice, Czaplewski and Smitka revisit the five characteristics of convexity. Published in 2021, these product characteristics and clinical practice impact statements have been instrumental in how clinicians and manufacturers frame discussions about convexity products.3 Setting common nomenclature will be influential for both research opportunities and novice nurse education, as clinicians can now describe specific convexity attributes and the clinical decision making for correct product selection.3 Also described are how these descriptors are already influencing current and future product development with recommendations for the future.

In the next article, The World is No longer flat, authors Malandrino, Skountrianos, Simmons, Walker and Drolshagen fuse together the existing pieces of evidence regarding convexity products, peristomal skin complication rates, and link to the need for creating evidence-based practice. Additionally, they discuss the impact evidence has had on clinical practice, as well as discussing the rationale for choosing convexity earlier in the patient journey to help optimise patient outcomes.

In the third article, Translating the evidence into clinical practice – a journey through change, author Hill describes her recent journey in making changes to her practice based on evidence. Recent publications and conference symposia describing convexity earlier in the patient journey were catalysts in triggering her recognition of the significant physical and psychological challenges placed on her patients by early leakage. She describes using the Lewin Model of Change in facilitating transformation in practice and prescribing at her institution. Change can be both arduous and daunting, yet vital, if a real, positive change is to occur and Hill discusses her process and suggests recommendations for the future.

In conclusion, Purnell summarises these findings with recommendations for future opportunities in both evidence generation and product development. There are still significant developments to occur concerning manufacturing standards for convexity products, new product introductions, proactive decision-making vs reactive decision-making, as well as ongoing evidence generation supporting evidence-based practices.


Evolução e evidência da convexidade

Paris Purnell

DOI: 10.33235/wcet.44.3.sup.s2

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Embora os produtos de convexidade para cuidados de ostomia se encontrem disponíveis há décadas, até há pouco tempo, havia uma escassez de evidências e de citações fragmentadas que apoiassem a sua utilização.1, 3 Além disso, as descrições dos produtos e a nomenclatura que os acompanhava eram essencialmente subjetivos e, como tal, confusos.1 Confiar na interpretação clínica dessas descrições por parte do médico e nas experiências individuais do médico na utilização desses produtos não permite apoiar a prática baseada em provas, nem ajuda a desenvolver estruturas educativas para o clínico principiante de suporte à escolha de barreiras cutâneas convexas.

O primeiro conceito a chegar ao mercado, por volta de 2001, dos produtos convexos mais compressíveis e flexíveis2 (vulgarmente designados por "moles"), foi rapidamente seguido por produtos de outros fabricantes e revelou-se uma bênção para o médico, ajudando a resolver desafios clínicos. Frequentemente considerada como a opção "mais segura" em relação às suas congéneres menos compressíveis e flexíveis1 ("convexas firmes"), esta gama mais vasta de opções ajuda agora a completar ainda mais o arsenal do médico na gestão dos seus pacientes. No entanto, embora estas novas adições de convexidade se tenham tornado rapidamente populares, também careciam de orientação clínica e, mais uma vez, as descrições e as indicações de utilização carecem de objetividade.1, 3 Além disso, não existem organismos reguladores, como a Organização Internacional de Normalização (ISO), que regulem quaisquer produtos convexos para os fabricantes de produtos para ostomia no que diz respeito a medidas específicas.1,3 Embora estejam a ser introduzidos mais produtos e também a serem produzidas evidências de acompanhamento, as normas ainda terão que ser definidas.

Em 2013, foi efetuada uma revisão exaustiva da literatura, acompanhada de uma publicação que identificou estas lacunas nas evidências e na nomenclatura.1 Os mitos em torno da utilização da convexidade no contexto clínico foram explorados, questionados e, em parte, desmascarados com base na escassez de evidências.1 Esses mitos incluíam as recomendações históricas de que a convexidade era a causa da separação mucocutânea no período pós-operatório e que por isso devia ser evitada. Além disso, as contraindicações levaram a declarações de precaução em relação a doenças cutâneas periestomais específicas, como o pioderma gangrenoso ou a caput medusae e à utilização da convexidade. Esta publicação tornou-se o catalisador para gerar as evidências mais recentes que se seguiram.

Este suplemento explora o panorama atual no percurso da evolução da evidência dos produtos de convexidade e da sua utilização, o potencial para o futuro e as alterações à prática clínica resultantes dessa mesma evidência - a prática  baseado em provas. Na primeira secção, "O papel da terminologia normalizada dos produtos no desenvolvimento de produtos e na prática clínica", Czaplewski e Smitka revisitam as cinco caraterísticas da convexidade. Publicadas em 2021, estas caraterísticas do produto e as declarações de impacto na prática clínica têm sido fundamentais na forma como os clínicos e os fabricantes enquadram as discussões sobre os produtos de convexidade.3 A definição de uma nomenclatura comum será influente, tanto para as oportunidades de investigação, como para a formação de enfermeiros principiantes, uma vez que os clínicos podem agora descrever atributos de convexidade específicos e a tomada de decisões clínicas para a seleção correta de cada produto.3 Também é descrita a forma como estas descrições já estão a influenciar o desenvolvimento atual e futuro de produtos, com recomendações para o futuro.

No artigo seguinte, "O mundo já não é plano", os autores Malandrino, Skountrianos, Simmons, Walker e Drolshagen reúnem as evidências existentes relativamente aos produtos de convexidade, às taxas de complicação da pele periestomal e estabelecem uma ligação com a necessidade de criar uma prática baseada em provas. Além disso, discutem o impacto que as evidências tiveram na prática clínica, bem como a razão para escolher a convexidade numa fase mais precoce do percurso do paciente, de forma a ajudar a otimizar os resultados dos pacientes.

No terceiro artigo, Traduzir as provas para a prática clínica - uma viagem através da mudança, a autora Hill descreve a sua recente viagem para realizar mudanças na sua prática com base nas evidências. As publicações recentes e os simpósios de conferências que descreviam a convexidade numa fase inicial do percurso do paciente foram catalisadores do seu reconhecimento e também dos desafios físicos e psicológicos significativos colocados aos seus pacientes originados por fugas precoces. Ela descreve a utilização do Modelo de Mudança de Lewin para, na sua instituição, facilitar a transformação na prática e na prescrição. A mudança pode ser árdua e assustadora, mas é vital para que ocorra uma mudança real e positiva. Hill discute o seu processo e sugere recomendações para o futuro.

Em conclusão, Purnell resume estas constatações com recomendações para oportunidades futuras, tanto na produção de evidências, assim como no desenvolvimento de produtos. Existem ainda desenvolvimentos significativos a registar no que diz respeito às normas de fabrico de produtos de convexidade, à introdução de novos produtos, à tomada de decisões pró-ativas versus tomada de decisões reativas, bem como relativamente à produção contínua de evidências que apoiem práticas baseadas em provas.


Author(s)

Paris Purnell
Senior Manager, Clinical Education
Hollister Incorporated, Libertyville, Illinois, USA
Email paris.purnell@hollister.com

References

  1. Hoeflok J, Kittscha J, Purnell P. Use of convexity in pouching -
  2. A comprehensive review. JWOCN. 2013;40:506–512.
  3. Welland Medical. History of Welland. Welland Medical. Accessed November 2023. https://wellandmedical.com/wp-content/themes/welland/timeline.html
  4. Cobb T, Depaifve Y, Quigley M. et al. Characteristics of convex skin barriers and clinical application – Results of an international consensus panel. JWOCN. 2021; 48: 524–532.