Resumo
As pessoas que vivem com ostomias em comunidades pequenas dependem do apoio de amigos, familiares e profissionais de saúde; caso contrário, correm o risco de se isolar, o que pode afetar a qualidade de vida.
Objetivo Este estudo explorou a forma como os indivíduos e os seus parceiros gerem os cuidados com a ostomia e se envolvem nas atividades diárias.
Método Este estudo utilizou entrevistas semi-estruturadas para explorar as perspectivas de seis participantes que vivem com uma ostomia e de dois prestadores de cuidados no leste do Canadá. Os participantes foram recrutados através de um serviço hospitalar de ostomia e de bibliotecas comunitárias. Foram recrutados adultos com ostomias e seus parceiros dispostos a articular a jornada de viver com um estoma. Todos os dados foram analisados através de uma análise temática reflexiva.
Resultados Os participantes foram desafiados a receber apoio consistente de um enfermeiro especialista em ostomia. Os parceiros não foram incluídos nas sessões de educação. Os participantes adotaram rapidamente uma abordagem independente de autogestão, mostraram-se resilientes e engenhosos. Faltou uma ligação consistente às clínicas de ostomia e um apoio presencial ou remoto acessíveis. Os participantes procuraram apoio para gerir as complicações numa plataforma baseada na Internet.
Conclusão Os enfermeiros especializados em cuidados de ostomia estão em posição de apoiar os adultos que vivem com ostomias e os seus parceiros de cuidados. As equipas interprofissionais devem oferecer apoio e educação consistentes e relevantes.