Joyce Black, Jill Cox, Virginia Capasso, Donna Z Bliss, Barbara Delmore, Vignesh Iyer, Jacqueline Massaro, Cassendra Munro, Joyce Pittman, Elizabeth A Ayello
Sumário
Antecedentes O desenvolvimento de lesão por pressão (PI) é multifatorial. Em pacientes com tons de pele escuros pode ser especialmente difícil a identificação de PIs iminentes através da avaliação visual da pele. Continua a aumentar a necessidade de melhorar as técnicas de avaliação da pele, especialmente para pessoas com tons de pele escuros. Do mesmo modo e nos últimos anos, tem-se verificado uma maior sensibilização para a necessidade de inclusão nos materiais educativos no que respeita à representação de diversas cores/tons de pele.
Objetivo Fornecer perspetivas atuais da literatura sobre a avaliação da pele e o desenvolvimento de PI em pacientes com tons de pele escuros.
Métodos Os seguintes elementos serão discutidos através do prisma do tom de pele: 1) Perspetivas históricas das etapas das lesões por pressão do Painel Consultivo Nacional de Lesões por Pressão, 2) Epidemiologia da PI, 3) Anatomia e fisiologia da pele, 3) Avaliação e medição do tom da pele, 4) Modalidades de avaliação visual aumentada, 5) Prevenção das lesões por pressão, 6) Cicatrização das lesões por pressão, 7) Determinantes sociais da saúde e 8) Lacunas na formação dos médicos.
Conclusões Esta revisão realça a lacuna no nosso conhecimento clínico relativamente às Pis em pacientes com tons de pele escuros. As disparidades raciais no que diz respeito ao desenvolvimento e à cicatrização das PI são especialmente evidentes nos pacientes com tons de pele escuros. A avaliação da cor do tom de pele deve ser normalizada e quantificável, tando no ensino clínico, como na prática e na investigação. Este trabalho é necessário de um modo urgente e o apoio de agências privadas e governamentais é essencial.